Poemas e uma coletânea de 300 sonetos do autor dos livros (impressos e digitais - Epub) "Sombras e Luzes", "Sonetos para Sempre" e "Janela para o Mar".
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Dois sonetos “ouro em pó...”
Soneto para um ex-amor
Despedida
O
mundo é a bagagem de quem vai embora...
Adeus...
Deixo aqui minha história
a
lágrima caída, o riso que não veio.
Levo
o mar dos teus olhos na memória
e
o sol que havia no abrigo do teu seio.
Vou-me,
coração partido ao meio
do
amor perdido na luta inglória.
No
amor, ser derrotado não é feio
na
vida só há conquista na vitória.
Vejo-te,
mas não vês minha passagem,
digo
adeus, teus lábios não dizem nada,
levo-te
em mim na minha jornada.
Sigo,
corpo imerso na paisagem,
lá
atrás um mundo – céu claro adiante –,
fecho
as mãos e colho a flor do instante...
Dúvida
Só o amor é capaz de unir duas vidas por décadas e décadas.
Disseste-me
´nunca mais´, fiquei só.
Só,
eu e a dúvida da verdade.
Preso
em mim, em ti a liberdade
vendo-te
e de mim sentido dó...
Só,
entre o sonho e a realidade
e
a tristeza em mim fazia um nó.
Nosso
amor, lembrar-me, que saudade,
agora
é cinzas e já foi ouro em pó...
Vai,
dá à tua vida outra dimensão.
Se
queres felicidade, me apraz
que
tenhas por outro a mesma paixão.
Meu
corpo no teu era rocha e alfombra!
Pode
ir, mas não esquece jamais
que
fui um sol dando vida à tua sombra!
Inácio Dantas
Do livro Ebook “Sombras e Luzes”
(Veja mais sonetos desse livro acessando: Amazon.com
domingo, 12 de agosto de 2012
Sonetos para brindar a vida!
Essência
Somos a
essência da matéria, finita,
e do amor, sentimento infinito!
Eis-me aqui e a vida que me
resta
carne e ossos nessa estrutura
feita de matéria que não
presta
que depois de morta não tem
cura.
Tudo em mim a vida me
empresta,
sorvo a luz, como o pão da
amargura.
Dentro desse véu é tudo uma
festa
amanhã me espera a sepultura.
Fica no amor traços de uma
vida.
O amor ficou em minha
existência
só me vou quando for em
despedida...
Eis-me aqui e o que resta do
meu ser:
da felicidade, a sublime essência,
foi um sol dando luz ao meu
viver!
Espelho
Ao olharmos
no espelho
somos uma só consciência
dividida em dois vultos...
Serei eu o vulto em minha
frente
a olhar-me assim numa visão
exata
que nunca me viu no
inconsciente
em mim vivendo por longa
data?
Será o sol ou será minha
mente
esse outro eu que o nada
retrata
de luz clara, pele
rescendente
por dentro é ouro, por fora é
lata?
Vejo-me... Outro eu fora de
mim!
Nos olhamos no mesmo momento
e nos movemos num só
movimento.
Para onde vou? O mundo não
tem fim!
Vou deixar-me, ouvir o seu
conselho
e sermos um só dentro do
espelho!
Soneto aos poetas
Todo poeta canta para si
a paz e o amor que deseja para o mundo!
Canta, entra no mundo da
magia,
põe o tom da paixão n´alma
inquieta
move do céu os trovões da
alegria
diz o amor com lábios de
profeta.
Ergue o teu pensar em linha
reta
canta o que tem da vida mais
valia,
se alguém não se lembrar do
poeta
talvez ainda se lembre da
poesia.
Fugir do amor quem o faz se
ilude,
revela uma poesia feita a
esmo
quem ama e se fecha em si
mesmo.
O amor é poesia na sua
plenitude!
-Poeta, dessa madeira que tu
lavras
constrói o teu castelo de
palavras!
Verdades
Quando
o silêncio da vida se apaga
pode fazer um barulho maior que um grito...
Dentro do silêncio tem um
grito
entre os meus lábios vai
explodir
e unir as coisas que mais
acredito
e guardá-las sob o chão do
meu porvir.
Seguirei só, a vida a me
seguir,
por ruas de pétalas e granito
procurando, nos dias que hão
de vir,
meu futuro além do infinito.
Sombras, luzes... sonhos de
ser feliz.
A esperança que o viver
destila
é ouro dando brilho na
argila.
Hoje, tudo o que sei a vida
me diz,
vem, na certeza que me
invade,
do chão onde pus minha
verdade!
Poesia mágica
Toda poesia
pode construir
a imagem da imaginação...
Deus, a chama da inspiração
me arde
partiu no tempo e só chegou
agora.
Se veio de Ti por que a
demora,
o que para Ti é cedo, para
mim é tarde.
É uma viajem que me leva
embora
nas palavras sigo sem fazer
alarde
e me faz herói sem nunca ser
covarde
faço da poesia o riso de quem
chora.
Tenham nos olhos a sensação
das cores
na face triste sorriso dos
amores
que se não os tive não os
lamento.
Saibam que essa arma que
disponho
foi brunida na forja do meu
sonho
no aço mágico do
encantamento!
Inácio Dantas
Do livro Epub “Sombras e Luzes”
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Poema indagações
Poema "indagações"
Sou poema, multicor, alma leve aos céus feito ar num balão;
sol no empíreo, vento nos prados, ondas, espumas, verdade, ficção...
Sou amor em fluído, sentimento em gotas, táctil, volátil ao contato da mão...
Sou prosa, riso, alegria, um grito de sim na boca do não
Sou paixão, ternura, amigo, irmão
Quem sou eu, quem me há de dizer?
-Sou o coração dentro de um ser
ou um ser dentro dum coração?
Inácio Dantas
Outros sonetos em:
http://sonet0s.blogspot.com.br/2012/02/tres-sonetos-numa-segunda-feira-de.html
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Sonetos das ilusões de amor
Soneto das ilusões
Antes o
pranto de um amor ausente
do que não ter por quem chorar!
Onde estás? Horas mortas,
frias,
tua imagem procuro no meu
peito.
Um poeta não tem noites, não
tem dias,
sonha nos céus, nas nuvens
faz o leito.
Onde estás? Longe? Que tens
feito?
Em que corpo estão tuas mãos
macias?
Fiz-me poeta! Sei, não sou
perfeito,
vivo cheio de ilusões
vazias...
Volta! Não há ninguém no teu
espaço.
Diz um nome feio que é mais
bonito
o silêncio fere mais que um
grito.
Sou poeta, embaixo vai um
traço!
E para que voltes, em branco
e preto,
te grito o meu amor neste
soneto!
Grafite
Há sempre
o nome de alguém
gravado nas
paredes do coração...
Vou pichar teu rosto na cidade
tingir de azul o indefectível
breu
dizer-te coisas que a
mocidade
sabe que é amor, mas jamais
viveu.
Vou revelar-te que na verdade
meu amor no tempo nunca se
perdeu
e para gravá-lo na eternidade
picho o teu nome ao lado do
meu.
Paredes brancas, ruas negras,
baldias,
entre as cores do spray,
passo dias
moldando tua imagem, luz no
apogeu.
As tintas do arco-íris, hei
de tê-las,
e em letras garrafais, nas
estrelas,
direi ao mundo quem mais te
amou: Eu!
Dois em um
Uma
haste pode conter duas flores.
E, às vezes, uma tem mais nutrimento
que a outra...
Se tens a um só tempo duas
luzes
no escuro tens a visão
estranha
de dividir-se em duas cruzes:
uma parte é chão, a outra
montanha.
São duas estrelas presas no
véu
azul da imensidão em noites
frias.
A lua entre os dedos,
descendo o céu,
polindo teus passos por onde
ias.
Que faz o amor, quais os
fatores,
segredo vivo nas fendas do
olhar
elementos dois a desafiar céu
e mar?
Uma haste que nutre duas
flores
uma vida tem, a outra em
suspense,
-Vê, o corpo é teu mas não te
pertence!
Inácio Dantas
Outros blogs do autor (bom relacto. a dois):
terça-feira, 3 de julho de 2012
Coração suave... Sonetos.
Cicatriz
Quem
já perdeu um amor
conhece a real extensão da palavra dor.
Teu amor do meu ser vou
arrancá-lo
lá do fundo do meu peito
infeliz.
Insepulto, folhas mortas no
talo,
flores mortas, pois é morta a
raiz.
Atiro-o longe, no fundo desse
valo,
(o sentimento) e cubro-o com
a cicatriz.
E não ouse esse amor
ressuscitá-lo
dei-lhe muito pelo pouco que
me quis.
É a paixão a sensação da vida,
se tiver preço é tão grande o
valor
que só se paga co´a moeda do
amor.
Fecho-me em mim, abro a velha
ferida
e vem a saudade buscar, a
todo momento,
tua lembrança no meu
esquecimento...
Relógio do tempo
O tempo é um relógio sem ponteiros
que conduz a vida rumo ao infinito...
Jamais o tempo que passa e
não para
e põe num vazio o instante
perdido
há de negar-nos por termos
vivido.
o ódio, o amor, as rugas na
cara.
Nascer, morrer, tudo faz
sentido
a dança da vida é beleza rara
à lei do cosmos nada se
compara
tudo é feito do mesmo tecido.
A vida não é um sonho que
desfaz-se
nem um corpo pálido, sem
glória,
dentro de um espírito sem
face;
viver é breve tempo, o
compasso
das horas, relógio sem
memória,
um brilho girando no espaço!
Dimensão do prazer
Os pensamentos
dão ao corpo
o que o desejo sonha e não tem...
Os meus pensamentos em ti paro-os
como se parar e meu pensar
pudesse.
E de tanto pensar nos teus
olhos claros
inconsciente te chamo numa
prece.
Se o meu lembrar de ti se
esquece
é esquecer-me dos valores
mais caros.
Dentro de mim perdido em
finesse
faço-me em dois e a nada
comparo-os...
Me ponho um riso ao em ti
pensar
um pranto triste, por breve
momento,
se não me sorris no meu
pensamento.
E esquecido de mim de tanto
te amar
lembro o fruto do amor aberto
em gomos
doidos por prazer que nós
dois somos...
Riqueza
Não devemos deixar
que a riqueza material
suborne os valores
dentro de nós.
Riqueza, poder, nobre família
e uma vida de medos e
dilemas.
É como ter o mundo todo numa
ilha
e a liberdade presa por
algemas.
Buscas o amor, a grande
maravilha,
perdido numa teia de
esquemas.
Por fora és o ouro quando
brilha
mas por dentro um rio de
problemas.
Livra-te de ti, faça-te o
favor,
saibas que o amor é imaterial
e que o sentimento não vale o
metal.
Julgam-te pelas vestes o teu
valor
e segues sozinho, noites
escuras,
perdido nas tuas próprias
amarguras...
Inácio Dantas
do livro "Sombras e Luzes"
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Dois sonetos de amor e paixão
Pedaços
Quando
amamos
eternizamos no coração
um pedaço da imagem de outro alguém...
Em ti eu encontro minha parte
pedaço de mim desconhecido
esse eu que vive em ti tem
arte
não é o mesmo eu que tenho
sido.
O ser que fez em ti seu
estandarte
sou eu, no meu corpo
esquecido
vive em ti na ilusão de
amar-te
outro eu dentro de mim saído...
Agora só em ti é que eu me
vejo.
Sou uma sombra feita num
desenho
dando-me um mundo que não tenho.
És tudo, nada, apenas um
desejo.
Vou-me nessa paixão, e comigo
levo-a,
e o meu sonho se desfaz em
névoa...
Cicatriz
Quem
já perdeu um amor
conhece a real extensão da palavra dor.
Teu amor do meu ser vou
arrancá-lo
lá do fundo do meu peito
infeliz.
Insepulto, folhas mortas no
talo,
flores mortas, pois é morta a
raiz.
Atiro-o longe, no fundo desse
valo,
(o sentimento) e cubro-o com
a cicatriz.
E não ousem esse amor
ressuscitá-lo
dei-lhe muito pelo pouco que
me quis.
É a paixão a grande sensação
da vida
e se tiver preço, é tão
grande o valor,
que só se paga com a moeda do
amor.
Fecho-me em mim, abro a velha
ferida,
e vem a saudade buscar, a
todo momento,
tua lembrança no meu
esquecimento...
Inácio Dantas
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Um dia da primavera...
Primavera
...Véu de flores em suspensão
revoam no espaço na
plácida manhã...
Pompéia(SP/SP),
outubro/2002
O sol desponta na fria atmosfera
desperta névoas em sombras dormidas;
o vento ruge num grito de quimera
mesclando essências nas ruas
floridas.
Lírios, orquídeas, jasmins, margaridas
mosaico de cores du'a nova era.
Pétalas no ar, qual asas coloridas,
mil borboletas abrindo a
primavera.
Pardais e sabiás na galha retorcida
em paz dividem a semente madura
nesses jardins às margens
d'avenida.
Dois mil e dois, linda manhã de
outubro!
Sigo, gravando no olhar a
pintura,
entre o verde e o ouro do sol
rubro.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Samba e Pagode - Letras de Músicas - Sanfosamba
Chuva de
canivete
Introdução CGC7FC
Seja lá como for,
De cavalo ou de charrete
pode chover canivete
Vou sair pro arrasta-pé
Ver se eu encontro uma mulher decidida
Pra mudar a minha vida
ter de novo um grande amor
Eu vou zoar
Ouvindo moda sertaneja
Procurar quem me deseja
E se achar quem não me beija
Eu encho a cara de cerveja
E se achar quem não me beija
Eu encho a cara de cerveja
Vou atrás de um novo amor
Tou com falta de carinho
Já cansei de tar sozinho
E viver sem ter calor
Eu vou cantar, vou me soltar pelo salão
agarradinho no bailão
até o suor virar vapor
Eu vou zoar
cantar, pular a noite inteira
E se achar quem não me beija
Eu encho a cara de cerveja
E se achar quem não me beija
Eu encho a cara de cerveja
Morro
ponto com (Samba)
Introdução A E D A D E
Botaram telefone lá no morro
Fiz uma lan house lá no meu barraco
Pus piso importado, revesti o forro
No Cê Pê Dê um frigo-bar bem novo
Tem chá bem quente quanto fizer frio
Coca gelada se fizer calor
No breaker, escâner, mouse sem fio
Internet banda larga no computador
W.W.W.
O bate-papo entra num segundo
Orkut, MSN, web-site
O morro on-line com o mundo
Agora o meu barraco tem email
Se quiser teclar comigo preste atenção
É só deixar mensagem no outlook
Morro arroba ponto com
Morro arroba ponto com
Morro arroba ponto com
© Direitos Reservados
Inácio Dantas e Luciano Pasqual
domingo, 17 de junho de 2012
Ressurreição de Cristo. Soneto Corpus Christi.
O Salvador
O maior
erro do mundo
foi matar quem nos veio salvar!
Eram suas vestes rústico zefir
nas mãos trazia o Livro e um
cajado.
Sua fala desvendava o passado
e revelava profecias do
porvir.
Sobre a terra Ele fez Seu
reinado
o pecado dos homens veio
remir.
Mas, o sangue borbotou até
esvair
Sua vida e jazeu crucificado.
Soaram trovões no tapiz do
céu,
nuvens surgiram, qual lívido
véu,
o fogo emergiu do chão, da
água, do ar.
Ante o Seu poder o mundo
curvou-se
o Pai levara o Filho que nos
trouxe
pois matamos Quem nos veio
salvar!
ELE Vive
Quem,
hoje, tem a vida em Cristo,
viverá por toda a eternidade!
Sorri, o céu ainda está no
seu lugar
e Aquele que o habita te
conduz.
Entre o sol e as estrelas,
eis o Seu lar,
lá, vive desde a morte na
cruz.
Ele é o Verbo, Sua palavra
seduz
hás de encontrá-Lo no teu
procurar.
No peito guarda o nome:
Jesus!
Ele vive s’estiver no teu
pensar.
Quem teria dois mil anos de
história
sangue e lágrimas unidas pela
fé
se não fosse Ele filho de
quem é?
Só o Seu reino tem beleza e
glória!
Jóias, castelos... não valem
isto
que está na mão direita de
Cristo!
Inácio Dantas
terça-feira, 29 de maio de 2012
Sonetos para o dia dos pais
Troféu
Mesmo uma estrela ao acender
seu brilho,
não tem a magnitude da luz de um filho.
Deixe-me prender o laço da sua
trança
que, solta, nas asas do vento se
vai.
Abra seus braços pro meu abraço,
criança,
sinta a doçura que lhe é seu pai.
Um fio de lágrima desprende e cai
brotando em meu peito a esperança
de amar-me, como ama-lhe este pai
e me levar pra sempre na sua
lembrança.
Sua pele clara, cabelos dourados,
rosto infante, olhos amendoados,
brilha no ar um sorriso augusto;
meu peito aperta, faz-me seu
broquel,
vejo o seu corpo despertar
robusto
e ergo nas mãos o mais raro
troféu!
Soneto ao meu pai (João Dias
Ferreira)
Ainda lembro abrir-me
os portais da vida com o teu punho firme.
Ei pai, quero tua voz a ditar-me
o certo
num tom firme quando em meus
deslizes.
Quero te olhar nos olhos, ouvir o
que dizes,
guardar as lições no meu peito
aberto.
Ei pai, todo bom caule tem boas
raízes
plantio sem amor dá um fruto
incerto.
Todo bom filho quer seu pai por
perto
só abraçam o mundo os que são
felizes.
Ei pai, tolere meus erros, não se
zangue,
as mãos que punem também dão
carinho,
no teu mapa do amor tem o meu
caminho.
Ei pai, corre nas minhas veias o
teu sangue.
Fiz-me do que és desde a
concepção
dois corpos unidos num só coração!
Soneto aos Pais
(Amizade eterna!)
Os
laços da amizade pai e filho são tão
fortes
quanto o fio que sustém o mundo.
No meu peito tem um lar, doce
abrigo,
onde hospedo nobres sentimentos
onde não mais é só quem está
comigo
onde não há pranto nem tristes
lamentos.
Aqui o tempo é a vida em
fragmentos
a explosão dos átomos não tem
perigo
se falo bem, espalho a quatro
ventos
e no peito te hasteio o nome,
amigo!
Eis o meu lar: Colunas do bem
querer,
porta sem trinco pra sinceridade
onde o sol reluz ao alvorecer.
Fechado, nessa nave que dirijo,
para todo o sempre levo a amizade
até o meu inexpugnável
esconderijo!
Inácio Dantas
Do livro (“Janela par ao Mar”)
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