segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Sonetos para viver um grande amor!




       Diana
    (Mais uma vez)

Vem, vamos fazer amor mais uma vez
e matar essa vontade que vive acesa.
Vamos fazer um amor que ninguém fez
no chão, na cama, em cima da mesa...

Vamos refazer o ato uma, duas, três
vezes, até exaurir o corpo de fraqueza;
vou, do amor a dois profanar as leis
qual um lobo devorando sua presa...

Vem! Eis ali as colinas do prazer.
Saibas que, de mim, num fervor intenso,
te dou o melhor amor que podias ter.

Vem!  Algo assim tão bom jamais supunha.
Quero, para te provar o meu amor imenso,
quatro  paredes e Deus por testemunha!





       Dore
    (The game)

Today I still remember your name
Oh God, how can I forget him?
You  in my arms in the love game
your hands, my lips in your skin...

How many times I saw the happiness.
Winning or losing ? Anything if we are together.
But, between us we know,  with tenderness,
In the love game, the more,  the better!

Now I listen our favorite song.
The  past is back again, strong,
and I think “Where are you, Dore?”

The love game doesn´t play alone.
I wanna play, but I need someone,
me, you, a bed...  and nothing more...





        Dore
     (O jogo)

Ainda hoje me lembro o seu nome
oh Deus, como posso esquecê-lo?
Você nos meus braços no jogo do amor,
suas mãos, meus lábios na sua pele...

Quantas vezes eu vi a felicidade.
Ganhar ou perder? Qualquer coisa se estamos juntos.
Mas, entre nós dois sabemos, com ternura,
no jogo do amor quanto mais tanto melhor!

Agora eu ouço nossa canção favorita.
O passado está de volta, forte,
e eu penso “Onde está você, Dore?”

O jogo do amor não se joga sozinho.
Quero jogar, mas preciso de alguém,
eu, você, uma cama... e nada mais...




         Eduarda
         (Dúvida)

Não estranhe meus lábios murmurantes
dizendo pérolas no seu ouvido
palavras doces que por certo antes
se outro alguém lhe disse, duvido.

Não estranhe meus lábios lancinantes
roubando beijos, qual fruto proibido,
beijos tão doces que por certo antes
se outro alguém lhe beijou, duvido.

Duvido que seus lábios, que são meus,
que têm o mel do amor que outros não têm
sussurraram afins de outro alguém.

Beijá-la é a certeza que existe Deus
que o sol se ilumina no seu sorriso
que existe na terra um paraíso!



             A thing…

Between us was born a wonderfull thing
and will live with us for long and long years.
I fel, and I see the love begining
in the sun of your smile; the rain of yours tears.
               
I want explaner  but I don’t find explanation
a sweet love joining you and I.
Now, I open my heart for that sensation
It takes my body and makes me fly...

Love of lovers born in a few time!
For ever and ever I waited. If you didn’t appear
alone, what I will do of my life?

Wellcome! Hold me and give me yours hands.
I want the world looking at us, don’t fear,
that thing between us who has a heart understands...




         Uma coisa...

 Entre nós nasceu uma coisa maravilhosa
 e viverá conosco por longos e longos anos.
 Eu sinto, e vejo o amor nascendo
 no sol dos seus olhos; na chuva das  suas lágrimas.

 Quero explicar, mas não encontro explicação
 um doce amor unindo você e eu.
 Agora, abro meu coração para essa sensação
 que toma meu corpo e me faz voar...

 Amor dos amores nascido na fração do tempo!
 Por todo o sempre esperei, se não surgisse,
 sozinho, que sentido teria o meu viver?

 Bem-vinda! Me abrace e dê-me a mão.
 Quero que o mundo nos veja, não tenha medo,
 essa coisa entre nós quem tem coração entende...



   Soneto para quando o amor vier

Quando o amor vem, jorrando pelas veias,
faz o sol mais cálido, a lua mais bonita;
une duas bocas, de vontade cheias,
urra no pelo o vândalo que lhe habita.

Quando o amor vem, sem verdades meias,
constrói um lar no seio de quem acredita;
abre o sentimento, planta emoções alheias
e, do pecado colhe a flor bendita...

Quando o amor vem sem a chave da licença
em seu cárcere presos não são poucos
pois abrimos a porta ao ver sua presença.

Quando o amor vem deixa em caos os nervos
rimos e choramos, na ilusão dos loucos,
a ele servimos qual ao rei os servos!

     Inácio Dantas
     do livro de Sonetos “Janela para o Mar

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