Soneto às Mães
(Infância)
(à Edite Dantas)
Lembranças, pedaços da vida
onde guardamos a infância querida!
Alegra-me lembrar inda criança
à tarde o sol longe, já sem brilho,
minha mãe, rosto vivo na lembrança,
cabelo preso, laço no fitilho,
gritava meu nome à brisa mansa,
aquela voz que a mãe chama seu filho;
eu corria, no meu mundo d´esperança,
escutando sua voz num estribilho.
A noite, tinta negra derramada,
escorria no cariz do céu distante,
apagando a tocha luminante.
Os vultos eram bichos na estrada!
-Mãe, eu fugia com o medo nos passos
e, sem fôlego, eu caía nos seus braços...!
Inácio Dantas
http://i-livros.blogspot.com/
(Infância)
(à Edite Dantas)
Lembranças, pedaços da vida
onde guardamos a infância querida!
Alegra-me lembrar inda criança
à tarde o sol longe, já sem brilho,
minha mãe, rosto vivo na lembrança,
cabelo preso, laço no fitilho,
gritava meu nome à brisa mansa,
aquela voz que a mãe chama seu filho;
eu corria, no meu mundo d´esperança,
escutando sua voz num estribilho.
A noite, tinta negra derramada,
escorria no cariz do céu distante,
apagando a tocha luminante.
Os vultos eram bichos na estrada!
-Mãe, eu fugia com o medo nos passos
e, sem fôlego, eu caía nos seus braços...!
Soneto às mães
Onde
encontrar paz e amor eterno
senão no aconchego do seio materno?
Ouçam as mães dos homens que vão
à guerra
suas vozes têm o poder da razão
o que elas dizem é bala que
não erra
atinge em cheio o centro do
coração.
Guardam as mães o dom da
premonição
lutam sem armas se o pano
descerra;
quebram os dogmas da
transformação
as mães são os anjos da paz na
terra!
Jamais desprezem o que elas têm a
dizer.
Elas são uma bíblia de
ensinamento
morrem por nós desde o
nascimento.
Ouçam suas mães senhores do
poder!
Tal qual o sol e as estrelas mais
belas
antes de nascermos o mundo era
delas!
http://i-livros.blogspot.com/
Parabéns pelo soneto, aliás
ResponderExcluirpelo conteúdo do blog inteiro!
Grande abraço
Bruno,
ExcluirGrato pelas palavras de incentivo. Abraço fraterno e visite sempre aqui, o nosso Blog!
Inácio Dantas