domingo, 7 de agosto de 2011

Poemas para cantar ao violão




   Cavaleiro de um rei

Hoje eu tive um sonho
tão estranho e real
dei um mergulho na história
no tempo medieval

Eu tinha espada de aço
montava um fogoso corcel
erguia a lâmina no espaço
fazia desenhos no céu

Defendia o bem e o direito
o pobre, a justiça e a lei
brasão dourado no peito
eu era cavaleiro de um rei

Sou cavaleiro de um rei
dos tempos medievais
onde o amor e a lei
era a riqueza dos meus ideais

Soldado e senhor desta guerra
defensor da liberdade
protegia os murais do castelo
guardião da felicidade

Cavalgava livre nos campos
entre as flores e o céu azul
eu era um servo real
da Távola do Rei Artur

Agora relembro a história
e sinto uma grande emoção
eu tinha respeito e glória
e uma princesa no coração!




    Forró do Dragão

Hoje o chão vai ferver
o dragão vai despertar
relampejar no deserto
e sair fogo do mar

Abre o botão da camisa
deixa o suor escorrer
quem tá pensando em tristeza
pode tratar de esquecer

Hoje o forró é dos bons
que solta faísca no ar
até saci pererê
não vai parar de dançar

Traz a morena pra perto
deixa a brasa queimar
que a alegria chegou
e o dragão vai fumar

A noite vai ser pequena
mais quente que um vulcão
labareda de fogo
vai escorrer no salão

Toca a sanfona, a zabumba
bate o pandeiro na mão
a alegria chegou
esse é o forró do dragão

Mulher feia tou fora
não quero nem pôr a mão
se for bonita tou dentro
dançando o forró do dragão

Inácio Dantas e Luciano Pasqual




     Fênix

Na solidão estou chorando
nosso amor que se perdeu
ao perdeu meu amor pra outro
perdi tudo que é meu

Me pergunto a toda hora
o que é que eu vou fazer
de que vale a vida agora
se eu não tenho mais você

O que vai ser da nossa casa
e das flores no jardim
até as rosas estão tristes
chorando por mim

Nossa rede na varanda
onde o sol ao entardecer
clareava nosso amor
abraçando eu e você

Em nosso quarto, noite e dia
eterno amor você jurou
hoje a cama está vazia
sua ausência é o que restou

Agora vivo a saudade
sinto lágrimas no olhar
coração triste no peito
morro em vida ao relembrar

Quero renascer das cinzas
não me canso de esperar
sou Fênix, e vivo para sempre
esperando você voltar!




Cheque visado (Samba dolente)

Não vou suportar vê-la feliz
perder seu amor não foi legal
vê-la com outro por aí
abalou o meu emocional

Quem faz o que o coração diz
se esquece do fundamental
que às vezes, debaixo do nariz
pode estar o bem para o seu mal

Briguei
e vivo o arrependimento
no peito tristeza e dor
devia ter xingado o vento
e não o meu grande amor.

Perdoa amor, Perdoa
quem ama deve perdoar
agora eu sou outra pessoa
prometo nunca mais brigar

Perdoa amor, Perdoa
te imploro pra me perdoar
pode voltar numa boa
vamos reconciliar

Se você voltar ao meu lado
vou fazer festa pra você
e pra te mostrar meu valor:
vou te dar um cheque visado
de um bilhão de amor

vou te dar um cheque visado
de um bilhão de amor

Inácio Dantas

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